A campanha June Violet ou Junho Violeta, iniciada em 2018, tem como objetivo orientar a população sobre a doença Ceratocone, seus avanços, diagnóstico e a importância do acompanhamento e tratamento correto.

Quando se pensa em Ceratocone, a primeira recomendação é eliminar o hábito de coçar ou esfregar os olhos, pois esse simples hábito pode desencadear a doença. Porém, a essência da campanha June Violet, traduzida em Junho Violeta, é que a falta de informação prejudica mais que o hábito. 

Entenda, o foco deste artigo é fazer você compreender o quanto uma informação vaga ou a falta dela podem causar transtornos na sua saúde ocular. 

A campanha foi iniciada em 2018, com o objetivo de orientar a população sobre a doença Ceratocone, seus avanços, como é feito o diagnóstico e a importância do acompanhamento e tratamento correto.

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia define o Ceratocone como “uma protrusão corneana (deslocamento para frente), não inflamatória, caracterizada pelo afinamento progressivo da porção central da córnea”. Conforme a córnea vai se afinando, o paciente percebe uma baixa na capacidade visual que leva a distorção das imagens, podendo chegar a uma acentuada perda de visão, mas raramente à cegueira. 

É na fase da adolescência que costuma aparecer, sendo comum afetar mais as mulheres que os homens. Entre 30 e 35 anos acontece a evolução estabilizando naturalmente depois dessa idade.

O embaçamento e a distorção são os principais sintomas, o oftalmologista pode determinar como astigmatismo ou miopia. Entretanto, se houver necessidade constante de alteração de grau das lentes, considere um sinal de alerta. Por ser indolor e sem inflamação aparente, pode passar despercebido pelo paciente. 

Mas porque fala-se tanto de “evitar” ou não coçar ou esfregar os olhos? Porque esse hábito que parece tão comum está diretamente ligado a alergia que é característica da doença. Com relação ao diagnóstico, as chances de detectar a doença são maiores no começo, ou seja, nos pacientes assintomáticos (que não possuem sintomas aparentes).

Não existe forma de evitar seu surgimento, principalmente porque fatores genéticos e hereditários influenciam muito no diagnóstico. Entretanto, consultas regulares ao oftalmologista serão primordiais. Com base no seu histórico, até mesmo pacientes com erros refrativos, receberão orientações do médico com foco total na prevenção do Ceratocone.

Se for confirmado o quadro, o tratamento ocorre de acordo com o estágio da doença, o grau de irregularidade e as características individuais do paciente. Também é feito um processo de educação da família envolvida sobre a patologia e seus cuidados, até mesmo para a prevenção nos demais familiares. Em casos avançados, é recomendado uma adaptação de lente, proporcionando melhoria na visão. Caso o quadro não apresente melhora com essas soluções, a cirurgia passa a ser uma nova possibilidade. 

O mais importante é que você entenda que mesmo sem sintomas ou quadros na família, uma informação correta e de fonte segura é essencial para entender o problema e buscar os cuidados adequados. Então, compartilhe! Ajude-nos neste trabalho tão importante de conscientização! Quer saber mais sobre a importância de ir ao oftalmologista? clique aqui. Ainda ficou com dúvidas sobre a doença? Então recomendamos que leia o artigo onde passamos um pouco da realidade do paciente de Ceratocone.

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