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CBO
No sistema ocular a imagem que chega pela córnea (membrana transparente), localizada na frente da íris, é apresentada na retina. Com isso, o principal responsável pela visão é o cérebro, ele vai formar as imagens e determinar como a memória irá se relacionar com o que se enxerga. Esse processo é tão natural que se torna imperceptível.
Porém, o problema ocorre justamente quando algum dos componentes deste sistema para de funcionar, ocasionando então a chamada visão dupla, que é quando a pessoa enxerga duas imagens de um único objeto.
Quando os olhos estão normais, cada olho produz uma imagem dos objetos e o cérebro as une e entende como se fossem uma só. Em situações de visão dupla, o processo não acontece dessa forma, ao contrário, o cérebro não consegue reunir as imagens e as vê como duplas, borradas e sem foco.
Conheça algumas situações em que este sintoma se manifesta, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia:
• Diplopia: é considerada monocular se a visão é dupla num único olho, mesmo se o outro olho for fechado. E binocular (usado em conjunto), se a visão dupla só ocorre quando se está olhando com os dois olhos e desaparece se um dos olhos for ocluído.
• Poliplopia: quando são percebidas três ou mais imagens superpostas de um único objeto.
• Problemas com a córnea, em alguns casos, podem causar visão dupla em apenas um olho. Ao cobrir o olho afetado, o desconforto pode sumir. A superfície danificada do olho distorce a luz recebida, causando visão dupla. Os danos podem acontecer de várias maneiras: por infecções ou complicações raras em cirurgias.
• A catarata é a doença mais comum a provocar visão dupla. Se o distúrbio estiver presente nos dois olhos, as imagens em ambos estarão distorcidas. Uma cirurgia corrige a catarata e elimina o problema de visão dupla.
• Outra causa de visão dupla são músculos extraoculares fracos. Quando isso acontece, o olho não pode se mover suavemente. Quando se visualiza direções controladas pelo músculo “fraco”, a probabilidade do surgimento de visão dupla é considerável.
Em alguns casos, esse distúrbio é relativamente leve, em outros, é necessário procurar um oftalmologista para realizar os exames e então dar o diagnóstico.
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