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Glaucoma. Conheça esse mal e evite que ele chegue sem você perceber.

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Glaucoma. Conheça esse mal e evite que ele chegue sem você perceber.

Um mal silencioso e muito perigoso para os olhos. É mais comum em pessoas com mais de 60 anos e se não diagnosticado precocemente pode levar à cegueira. Saiba como identificá-lo antes mesmo dos sintomas avançarem.

 

Um mal que atinge na maioria as pessoas com mais de 60 anos, o glaucoma é silencioso e chega sem sintomas muito claros. Sendo crônica ou seja, sem cura, por isso a importância de ações preventivas, tão frisadas pelos profissionais da área.

 

A mesma é responsável por provocar uma lesão no nervo óptico,  alterações no campo visual e podendo levar à cegueira. Na maioria dos casos, seu surgimento é acompanhado do aumento da pressão intraocular, que ao contrário do que muitos imaginam, não tem relação com a hipertensão. 

 

Como acontece a doença?

No interior dos olhos contém um líquido (humor aquoso) que fica em constante circulação. Uma substância produzida o tempo todo e que não se acumula porque é drenada naturalmente. 

 

Quando seu escoamento diminui, gera um acúmulo, o que faz a pressão interna do olho aumentar. Com isso, o nervo óptico pode ser danificado, sendo nomeada oficialmente de glaucoma, um mal que afeta o envio dos estímulos visuais ao cérebro. 

 

Apesar de a pressão intraocular ser um fator de risco importante para o surgimento dessa doença, já é possível achar casos em que ela ocorre em pessoas que não possuem pressão intraocular. Sendo nomeada como glaucoma de “baixa pressão”.

 

Confira os tipos de glaucoma, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia:

 

Crônico (o mais comum)

Costuma atingir pessoas acima dos 35 anos de idade. Neste caso, os sintomas aparecem em fase avançada. Isto é, o paciente não nota a perda de visão até vivenciar a “visão tubular”, que ocorre quando há grande dano (irreversível) do campo visual. Se a doença não for tratada, pode levar à cegueira. Por isso, o exame oftalmológico anual é fundamental. O tratamento mais comum é realizado por meio de colírios, e não pode ser interrompido sem colocar a visão em sério risco. Em alguns casos, aplicações de laser ou mesmo cirurgias podem ser necessárias para deter o avanço do problema. 

 

Congênito

Presente no nascimento. Os recém-nascidos apresentam globos oculares aumentados e córneas embaçadas. É tratado por meio de procedimento cirúrgico.

 

Secundário

Este tipo ocorre como consequência de cirurgia ocular, diabetes, traumas ou uso de medicamentos à base de corticoides sem acompanhamento médico. 

 

Ângulo fechado

Acontece quando o sistema de drenagem é bloqueado, geralmente, pela íris (a parte colorida dos olhos) e o líquido não consegue penetrar na rede trabecular (tecido através do qual o humor aquoso se espalha antes de fluir para fora do olho), para ser drenado. O paciente apresenta dores de forte intensidade na cabeça e no olho, que chegam a provocar vômitos e redução da visão. A pressão intraocular aumenta muito e pode lesar o nervo óptico de forma rápida e agressiva. Este é o quadro de uma crise de glaucoma agudo, uma emergência oftalmológica que, se não tratada rapidamente, leva à perda visual irreversível, parcial ou mesmo total, em questão de horas.

 

Fatores de risco

Embora não se consiga afirmar exatamente por que uma pessoa desenvolve glaucoma, estudos mostram que ele é mais frequente em alguns grupos específicos que listamos a seguir.

 

Pressão intraocular elevada

Pessoas com esse problema, que é o principal fator de risco para que a doença se desenvolva. Embora, já houve casos em que a pressão intraocular não pareceu contribuir diretamente para a lesão do nervo óptico.


 

Idade avançada

A chance de desenvolver a doença é de duas a oito vezes maior em um indivíduo de 80 anos, se comparado a um de 40 anos de idade. É incomum uma pessoa de 30 anos desenvolver glaucoma, com exceção da raça negra.

 

Pessoas de raça negra

Tendem a desenvolver o glaucoma numa idade inferior à média, e a probabilidade de ser afetada é quatro vezes maior.

 

Míopes

Pessoas com graus elevados de miopia estão nos grupos de riscos.

 

Outras doenças

Pessoas com glaucoma, diabetes, hipertensão arterial (pressão alta), sistêmica e enxaqueca podem apresentar riscos adicionais.

 

Caso na família

Se houver casos comprovados na família, as chances são bem maiores. Porém, não se tem provas que todos os tipos de glaucoma são hereditários.

 

DIAGNÓSTICO

O oftalmologista realiza um exame cuidadoso dos olhos que pode detectar a doença permitindo um tratamento precoce, aumentando as chances de se evitar a cegueira permanente. O acompanhamento regular também é fundamental para conhecer o histórico do paciente e ter informações bem precisas que vão impactar nas receitas e no uso dos medicamentos.


 

EXAMES 

O glaucoma só diminuirá a acuidade visual central quando estiver em uma fase avançada. Por isso, na primeira etapa de um exame oftalmológico será verificado a acuidade visual do paciente. Saiba quais são os principais exames.

 

Tonometria – faz a medição da pressão intraocular (de dentro do olho). 

Exame do nervo óptico – ao examinar o nervo óptico, o oftalmologista pode tanto diagnosticar a suspeita de glaucoma como também  a existência da lesão e se ela está progredindo.

 

Campo visual – assim como o exame do nervo óptico, é um procedimento muito importante para determinar a existência ou não de glaucoma. Se for detectado, estes testes ajudam o médico oftalmologista a definir se a doença está estável ou progredindo.

 

Em caso de pessoas com 40 anos ou mais, a solicitação do exame deve ser feita de dois em dois anos. Já pessoas acima dos 60 anos ou que tenham outros fatores de risco precisam fazer anualmente.

 

Faça consultas regulares, mantenha assim a saúde ocular prevenindo doenças e problemas que podem ser evitados.

 

Ver Bem é Viver Melhor – Centro Especializado da Visão | São Bento do Sul /SC

Diretor Técnico: Dr. Luciano Halal Haddad | CRM – SC 7731 / RQE 2921

 
 


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